primeiro dia de ensaios para Barriga da Baleia
Lisboa, who are you?
LISBOA, quem és tu? é um espetáculo diário exibido no Castelo de São Jorge, que utiliza a tecnologia mais recente de video, desenho digital e animação, ligando o passado ao presente.
Sem qualquer barreira linguística recorre exclusivamente à imagem e a música 100% portuguesa.
LISBOA, who are you? is a daily show that takes place at st. George’s castle is Lisbon. It uses the most update AV technology, drawing and motion graphics linking past and present. Without ay language barrier it features only image and 100% portuguese music.
Guião e Realização (script and direction): António Jorge Gonçalves | Animação digital e sistemas AV(motion graphics ans AV systems): Dubvideo Connection | Sonoplastia (sound design): Sérgio Milhano | Consultoria científica (scientific advisory): Gabriela Carvalho | Produção (production): Lisboa Quem És Tu
despedida
apresentações BEM DITA CRISE!
trailer BEM DITA CRISE!
kate topless
bem dita crise!
merkel give, merkel take it away
tempo | time
vem aí um novo Ondjaki
imprimindo o meu próximo livro_2 | printing my next book_2
a ocorrência acidental é amante do artista. há até quem diga que deus está nesses acasos. observo as folhas de provas recém-impressas com sobreposições acidentais feitas pelo impressor para “rodar a máquina” e vem-me à cabeça a importância de saber encontrar pérolas nesse períodos mecânicos e aparentemente sem importância nos nossos dias.
imprimindo o meu próximo livro_1 | printing my next book_1
o meu odor nostálgico de infância é o cheiro da tinta fresca acabada de imprimir sobre o papel saindo uma máquina de offset. conheci-o com o meu pai que aos fins de semana imprimia as minhas primeiras bandas desenhadas na máquina do escritório. acompanhou-me na revelação maravilhada dos grandes lençóis de papel na gráfica da revista Tintin da minha adolescência. e faço questão de acompanhar a impressão de todos os meus livros, zelando por um parto adequado. as gráficas são para mim como maternidades, ou melhor, como grandes barcos (as mães, esses grandes veleiros?). em caves ou pavilhões iluminados por cruas lâmpadas florescentes sigo as tarefas precisas, físicas e sabedoras desses marinheiros chamados impressores. se calha ganhar-lhes a confiança ou empatia, escuto-lhes as confidências do ofício feitas de apertos estratégicos, graus de humidade, papéis caprichosos. e discutimos os meus desenhos como se de arqupélagos se tratassem, comentamos-lhes a navegabilidade. destas tarefas rudes depende a chegada a bom porto do meu livro.
terceiro olho | third eye
desenhando no metro | drawing at the subway
foi mais ou menos assim com o guitarrista Flak, desenhando ao vivo a nossa versão da INVENÇÃO DO DIA CLARO (de José de Almada Negreiros)
drawing live with Flak improvising on the guitar, creating our version of a text by José de Almada Negreiros.